sexta-feira, 23 de maio de 2014

O Facebook e os absurdos que vemos escritos por aí

Bem, consegui voltar. O tempo não anda muito a meu favor, mas não posso deixar de fazer coisas que me façam bem à alma. E escrever é uma delas. Isso é um conselho do doutor, senão eu pifo de vez. Com tanto trabalho de revisão e redação, e agora a "aventura" de criar palavras cruzadas (minha mais nova paixão profissional), 24 horas por dia já não são suficientes.

Hoje a postagem não será explicativa. E sim um "ensaio" ao meu retorno, pra manter também o blog respirando. Um amigo me disse: "Tati, por que você não cria uma página no Face com seus 'achados gramaticais'?". Não sei, não sei. Eu tenho um certo medo do Facebook no que diz respeito a isso. O que eu vejo escrito nessa rede social é de matar quem já morreu. E também não sei qual o interesse das pessoas em relação a uma página educativa (existe mais gente interessada em ofender, violentar verbalmente, polemizar de forma gratuita). Fico com medo do que posso ler na minha própria página... hehehehe (cara de assustada, fingindo estar "de boa").

E o que me deixa um pouco triste com isso é que a maioria das pessoas que escreve é estudante, ou estudou, passou pelas aulas de Gramática. E o pior: tem gente na faculdade escrevendo assim. E por que é triste? Porque a gente vê que o ensino está muito defasado, não só pelo conteúdo carente e mal aplicado, como, e principalmente, pela falta de efeito: os alunos saem das escolas e não sabem ler ou escrever, ou ao menos entender um enunciado. E essas pessoas TIVERAM aula de português, redação, literatura.

Se vocês pegarem uma publicação no Facebook e abrirem os comentários, ficarão assustados com a quantidade de "vo fase", "conciente", "inguinorante", "propio", "conserteza" etc. etc. etc.

Nem estou falando sobre a praticidade de se escrever nas redes sociais, em bate-papos (como, por exemplo, "vc", "pq...). Até aí, é mais que normal. E eu, no bate-papo com meus amigos, não fico me atendo a escrever de acordo coma norma culta nem tenho interesse em corrigir ninguém. E o mais engraçado é que eles ficam com medo de conversar comigo, e acabam se corrigindo o tempo todo. Só digo: "Relaxa, é nóis"... rsrsrs. Mas no dia a dia, numa carta de pedido de emprego, redação de Enem, ou uma simples publicação no Face ou Twitter, vamos ter mais atenção, meu povo! Mais cuidado e carinho com a nossa querida língua, plis!

Bem, gente, sei que não há explicações neste post, mas estou bolando umas coisas novas pra postar e manter meu blog fora dessa sobrevida. Aos poucos, e fiéis, que me leem, peço sugestões. Serão muito bem-vindas. Por exemplo, o bendito hífen (e o polêmico hífen duplo, que em muitos blogs está sendo tido como obrigatório), a reforma ortográfica (tá meio tarde pra isso, mas ainda existem dúvidas tenebrosas que assombram o sono de revisores, redatores, jornalistas e curiosos). Que tal?